Ao final de um tratamento de ortodontia, descobrimos que, quando o aparelho é retirado dos dentes, na verdade ainda não é o final. Geralmente é necessária a contenção, um aparelho móvel. Mesmo depois de 2, 3 até 5 anos “no cabresto”, sendo colocados na marra no lugar, os dentes ainda precisam deste freio. Caso contrário, como disse minha dentista, “dente não pode ver espaço que adora se mexer”. O longo tratamento ortodôntico, em questão de meses, pode se perder.
Se até os dentes precisam de contenção, depois de tanto tempo de disciplina, imagine o resto do corpo.
As mãos, a boca, os olhos. A cabeça, os pés, o órgão sexual. Todos precisam de contenção constante. Caso contrário, poderão nos colocar em situações difíceis, perigosas. Erradas. Pois nosso ego, o nosso “velho eu”, não pode ver espaço para o erro que adora se envolver.
A contenção para o corpo começa na alma. Com o ‘novo eu’. O coração, transformado pela fé, recebe princípios e prioridades. Orientação. Assim, pode buscar evitar o que prejudica e investir no que constrói. Mas também vive a certeza do perdão e nova chance quando o erro aparece. Sabendo que, sozinhos, nunca vamos nos conter. Quando contém a graça que Jesus Cristo concede, é aí que corpo e alma caminham na certeza do pleno viver.
E passam a espalhar esta fé e esta alegria, sem poder se conter.
Frase:
“Se você pudesse vender a sua experiência pelo preço que ela lhe custou, ficaria rico.” (J.P. Morgan)
Pastor Lucas André Albrecht
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